sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ESTRUTURALISMO

O Estruturalismo foi criado por volta 1916 por meio do “Curso de Linguística Geral” de Ferdinand de Saussure, que cunhou o nome conhecido de sistema. O Estruturalismo é um dos métodos mais conhecidos para estudar todas as línguas e suas inter-relações e é também considerado uma ciência, no qual procura explorar a língua de acordo a sua cultura, pois de acordo com a teoria estrutural, os significados são produzidos e reproduzidos através de muitos fatores e fenômenos geográficos.  

A maior contribuição de Saussure foi o estudo das Dicotomias, são elas:

Sincronia/Diacronia 


Diacronia vem do grego kronos que significa tempo. Ela estuda a linguagem através do tempo. Já a Sincronia vem do grego sin. Ela estuda a língua em um determinado período do tempo.

Língua/Fala


A língua se opõe à fala, a língua é coletiva e a fala individual, a língua é social e é utilizada por mais de um indivíduo enquanto a fala é utilizada por indivíduos, vistos em sua individualidade.

Significante/Significado


O significante é a imagem acústica, enquanto o significado é o conceito.




Paradigma/Sintagma


As dicotomias paradigmas são as possibilidades que podem ocorrer já os sintagmas são o que está inserido na frase, pertencem e estão relacionadas com a língua e com a fala, pois estão ligadas ao sistema estrutural. Ambas ocorrem em todos os níveis da língua.




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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

As Línguas Transnacionais

Embora haja diferenças vocabulares entre países que falam um mesmo idioma, o português apresenta formas divergentes onde teriam tudo para ser iguais

Praticamente todas as línguas apresentam variedades regionais, isto é, diferenças no modo de falar (pronúncia, vocabulário, sintaxe) perceptíveis de uma região a outra do território em que a língua é falada. Mesmo idiomas falados em áreas restritas costumam apresentar variações. Às vezes, é possível observar mudanças até entre bairros de uma mesma cidade. Basta lembrar o "mooquês" (do bairro da Mooca, em São Paulo) ou o inglês do Brooklyn, em Nova York. Sobretudo as línguas transnacionais (faladas em vários países) têm variedades com diferenças significativas, como é o caso do inglês (variedades britânica, americana, jamaicana, africana, asiática), espanhol (ibérico, sul-americano, centro-americano), alemão da Alemanha e da Áustria, holandês dos Países-Baixos e da Bélgica, e assim por diante. O português, idioma intercontinental, falado em sete países, não foge à regra. Pode-se detectar nele pelo menos três variedades: a lusitana, a brasileira e a africana (esta mais próxima da lusitana).

Quando se trata de variedades regionais dentro de um mesmo território, o principal aspecto a denunciar a variação é a pronúncia: diferenças de vocabulário só costumam aparecer a grandes distâncias; diferenças sintáticas são raras nesses casos. Já as variedades nacionais são mais perceptíveis: diferenças fonéticas acentuadas, maior variabilidade lexical, divergências ortográficas e até um sentimento nacionalista em relação à própria fala, como chamar o português do Brasil de "língua brasileira".

Diferenças Regionais do Português Brasileiro


1) Tupi Importado


A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização.

2) Minha Tchia


O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", frequentemente pronunciado "mutcho'". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes.

3) Maternidade


   A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda a mão de obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul.

4) Chiado Europeu


Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16.000 lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s".

5) Tu e Você


Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas.

6) Porrrrta


Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras.

Retirado de: Aldo Bizzocchi / Super Interessante, abril 2000, p.49
By Eduardo Santos

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

O Primeiro Texto em Português - A Cantiga da Ribeirinha

A chamada “Cantiga da Ribeirinha” ou “Cantiga da Guarvaia”, do trovador Paio Soares de Taveirós é considerada a mais antiga composição poética documentada em língua portuguesa (galego-portuguesa), a data de sua redação foi provavelmente 1189 ou 1198. Essas datas, no entanto, são motivos de muita discussão entre os filólogos que se dedicam a esses estudos, e há quem prefira dizer que o poema não pode ter sido feito antes de 1200. 

Além disso, o próprio texto ainda não foi definitivamente fixado, havendo variantes interpretativas que chegam a permitir ver no poema uma cantiga de amor ou uma cantiga de escárnio e maldizer. Somam-se a isso mais um motivo de dúvidas, sendo provável que o texto originalmente apresentasse uma terceira estrofe, hoje perdida. Há até uma hipótese recente que contesta a autoria de Paio Soares de Taveirós, atribuindo a cantiga a Martim Soares.

O Poema


Ribeirinha

No mundo non me sei parelha,
Mentre me for como me vai,
Ca já moiro por vós – e ai!
Mia senhor branca e vermelha,
Queredes que vos retraia
Quando vos eu vi em saia!
Mau dia me levantei,
Que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, dês aquel di’, ai!
Me foi a mim mui mal,
E vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
D’haver eu por vós guarvaia,
Pois, eu, mia senhor, d’alfaia
Nunca de vós houve nen hei
Valia d’ua Correa.
(Paio Soares de Taveirós)

Retirado de: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/32033/cantiga-de-ribeirinha-literatura-portuguesa [EDITADO]

Significado aproximado no Português atual


No mundo ninguém se assemelha a mim
enquanto a minha vida continuar como vai
porque morro por ti e ai
minha senhora de pele alva e faces rosadas,
quereis que eu vos descreva (retrate)
quanto eu vos vi sem manto (saia : roupa íntima)
Maldito dia! me levantei
que não vos vi feia (ou seja, viu a mais bela).
E, minha senhora, desde aquele dia, ai
tudo me foi muito mal
e vós, filha de don Pai
Moniz, e bem vos parece
de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupas luxuosas)
pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova de amor) de vós nunca recebi
algo, mesmo que sem valor.

Retirado de: http://www.passeiweb.com/estudos/livros/cantiga_da_ribeirinha

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

"Linguagem" por Louis Hjelmslev

A linguagem - a fala humana - é uma inesgotável riqueza de múltiplos valores. A linguagem é inseparável do homem e segue-o em todos os seus atos. A linguagem é o instrumento graças ao qual o homem modela o seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base última e mais profunda da sociedade humana. Mas é também o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta com a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador. Antes mesmo do primeiro despertar de nossa consciência, as palavras já ressoavam a nossa volta, prontas para envolver os primeiros germes frágeis de nosso pensamento e a nos acompanhar inseparavelmente através da vida, desde as mais humildes ocupações da vida cotidiana aos momentos mais sublimes e mais íntimos dos quais a vida de todos os dias retira, graças às lembranças encarnadas pela linguagem, força e calor. A linguagem não é um simples acompanhante, mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento; para o indivíduo, ela é o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de pai para filho. Para o bem e para o mal, a fala é a marca da personalidade, da terra natal e da nação, o título de nobreza da humanidade. O desenvolvimento da linguagem está tão inextricavelmente ligado ao da personalidade da cada indivíduo, da terra natal, da nação, da humanidade, da própria vida, que é possível indagar-se se ela não passa de um simples reflexo ou se ela não é tudo isso: a própria fonte do desenvolvimento dessas coisas.
(Hjelmslev, 1975: 1-2)
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terça-feira, 1 de julho de 2014

Clássicos da Literatura

Quando comecei a pesquisar os clássicos literários, eu pretendia apenas fazer uma lista de sugestões para leitura com bons livros que são considerados "clássicos".
Mas durante a pesquisa achei uma boa explicação de como os livros são classificados como clássicos, afinal são poucas as pessoas que sabem explicar realmente o porquê dos clássicos serem considerados clássicos. O que impede, afinal, de simples best-sellers serem tidos como clássicos, já que foram lidos por milhares de pessoas ao redor do mundo? É o que veremos a seguir...

Romances clássicos são celebrados por acadêmicos, críticos e professores como sendo leituras obrigatórias para qualquer pessoa que pretenda seriedade em relação à literatura. Esses livros são cobrados em vestibulares e concursos por todo o Brasil, sendo alvo de análise em qualquer escola, nas aulas de Literatura.
Apesar disso, são livros temidos pela maioria dos alunos de Ensino Médio, que não costumam ter o menor interesse na leitura de um volume empoeirado, com palavras difíceis, escrito por alguém que morreu muito tempo atrás.
Existe ainda muita confusão, no entanto, em relação ao que exatamente torna um livro clássico ou não. Com uma variedade tão grande de gêneros e centenas de títulos para escolher, o que faz com que essas obras valham a pena?

Crítica Social e Política na Literatura Clássica


Um romance clássico deve ser produto de seu próprio tempo. Escritores têm sido influenciados, ao longo da história, pelo mundo que os rodeia, de forma que seus livros refletem suas realidades e as usam para criticar o cenário social e político da sociedade de determinada época. Ou seja, a literatura clássica serve para ensinar aos leitores algo a respeito de seu próprio mundo.
Um bom exemplo disso é o romance Frankenstein (1818), de Mary Shelley, com o qual eu trabalhei ano passado nas oitavas séries da escola onde leciono Literatura. Shelley, através da narrativa de um experimento científico que deu muito errado, aborda os problemas do mundo que se deparava com a Revolução Industrial em meio aos valores iluministas. Ela usa o monstro criado pelo Dr. Frankenstein para demonstrar os problemas de brincar com a força divina, bem como o conflito entre o homem a natureza.
Outro exemplo é o aclamado Orgulho e Preconceito (1813), de Jane Austen, que, apesar de não se ater a problemas sociais ou políticos de nível global, aprofunda-se no estudo das expectativas e decoro social da Inglaterra Vitoriana. Seus romances, que estão entre os meus preferidos, são uma ótima forma de um leitor de hoje entender o que significava ser mulher (e pertencer à sociedade) no século XIX.

Atemporalidade e Universalidade na Literatura Clássica


Para ser considerado um clássico da literatura, um romance não precisa apenas abordar algum problema de seu tempo, mas também ser atemporal. Isso significa que apesar de lidar com problemas sociais e/ou políticos do passado, um livro clássico possui um tema geral que continua sendo relevante para o mundo de hoje.
A universalidade de um romance é outro fator que ajuda a torná-lo um clássico. Embora todo livro seja escrito em um lugar específico, seu enredo precisa ser significativo em qualquer país, sob influência de qualquer cultura, para ser considerado universal.
Anna Karenina (1877), do russo Leon Tolstoy, é um incrível exemplo de romance universal e atemporal. Ele ainda é muito popular nos dias de hoje, apesar de ter sido escrito há mais de cem anos. Anna Karenina explora temas como ciúme, casamento, expectativas sociais e paixão, temas completamente atemporais e relevantes em qualquer lugar do mundo.
Todos os grandes clássicos lidam com temas morais, que fazem parte da natureza humana, ou com simples emoções e desejos, de um modo que transcendem tempo e espaço.

A linguagem dos clássicos da literatura


A linguagem é importante em qualquer obra de ficção, por isso um romance clássico deve usá-la efetivamente. Um livro que não for bem escrito não resistirá ao teste do tempo. Madame Bovary (1856), de Gustave Flaubert, é um exemplo de romance que tem sido saudado como o mais bem escrito e perfeitamente organizado de todos os tempos. Com uma recomendação dessas, é natural que ele seja indicado para todos os amantes da literatura.
Influência na literatura futura
Romances considerados clássicos têm grande influência na literatura. Eles causaram e ainda causam uma impressão duradoura em nossa cultura literária. Qualquer bom escritor deve ter lido, relido e estudado os clássicos antes de embarcar em sua própria jornada literária. Aí está o porquê de você frequentemente ver menções a textos clássicos em romances atuais, já que os autores costumam prestar homenagem àqueles que os antecederam e formaram a literatura da forma como é vista hoje.

Romance clássico x Clássico contemporâneo


Existe, ainda, uma distinção que pode ser feita entre romance clássico e clássico contemporâneo. Não existe nenhuma regra em torno disso, mas costuma ser aceito que romances clássicos devem ter sido escritos antes do século XX.
Para ser considerado um clássico contemporâneo, um livro também precisa resistir ao teste do tempo, já que pelo menos 40 anos de sua publicação devem ter passado antes de merecer tal denominação. As qualidades acima — dar uma boa visão sobre seu tempo ao leitor, ser atemporal, universal e usar efetivamente a linguagem — também são necessárias, evidentemente.

Lista de Clássicos da Literatura


Ilíada (séc. VIII a. C.), de Homero (Download)
Odisseia (séc. VIII a. C.), de Homero
As mil e uma noites (850 a.C.), de autor desconhecido
O asno de ouro (1469), de Apuleio
Gargântua e Pantagruel (1532-64), de François Rabelais
Os Lusíadas (1572), de Luiz Vaz de Camões (Download)
Dom Quixote (1605-15), de Miguel de Cervantes Saavedra (Download)
Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe
As viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift (Download)
Tom Jones (1749), de Henry Fielding
Cândido (1759), de Voltaire
Emílio ou da educação (1762), de Jean Jacques Rousseau
O Castelo de Otranto (1765), de Horace Walpole
Os Sofrimentos do jovem Werther (1774), de Johann Wolfgang von Goethe
Os 120 dias de Sodoma (1785), de Marquês de Sade
Razão e Sensibilidade (1811), de Jane Austen
Orgulho e Preconceito (1813), de Jane Austen
Mansfield Park (1814), de Jane Austen
Emma (1816), de Jane Auten
Frankenstein (1818), de Mary Wollstonecraft Shelley
Ivanhoé (1820), de sir Walter Scott
O último dos moicanos (1826), de James Fenimore Cooper
O vermelho e o negro (1831), de Stendhal
O corcunda de Notre-Dame (1831), de Victor Hugo
Oliver Twist (1833), de Charles Dickens
Pai Goriot (1834-35), de Honoré de Balzac
A queda da casa de Usher (1839), de Edgar Allan Poe (apesar de ser um conto, decidi incluí-lo)
Almas mortas (1842), de Nicolai Gógol
Ilusões perdidas (1843), de Honoré de Balzac
Os três mosqueteiros (1844), de Alexandre Dumas
A moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo
O conde de Monte Cristo (1845-46), de Alexandre Dumas
Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë
O morro dos ventos uivantes (1847), de Emily Brontë
David Copperfield (1850), de Charles Dickens
Moby Dick (1851), de Herman Melville
A cabana do Pai Tomás (1852), de Harriet Beecher Stowe
Walden ou A vida nos bosques (1854), de Henry David Thoreau
Memórias de um sargento de milícias (1854 e 1855), de Manuel Antônio de Almeida
Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert
Grandes Esperanças (1861), de Charles Dickens
Os miseráveis (1862), de Victor Hugo
Memórias do Subsolo (1864), de Fiódor Dostoiévski
Iracema (1865), de José de Alencar
Alice no País das Maravilhas (1865), de Lewis Carroll
Viagem ao centro da Terra (1866), de Júlio Verne
Crime e Castigo (1866), de Fiódor Dostoiévski
O Idiota (1868-9), de Fiódor Dostoiévski
Guerra e Paz (1869), de Leon Tolstói
Alice através do espelho (1871), de Lewis Carroll
A volta ao mundo em 80 dias (1873), de Júlio Verne
Senhora (1875), de José de Alencar
O crime do Padre Amaro (1876), de José Maria Eça de Queirós
Anna Karenina (1877), de Leon Tolstói
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Joaquim Maria Machado de Assis
A Ilha do Tesouro (1883), de Robert Louis Stevenson
A morte de Ivan Ilitch (1884), de Leon Tolstói
As aventuras de Huckleberry Finn (1885), de Mark Twain
Germinal (1885), de Émile Zola
O Ateneu (1888), de Raul Pompéia
Os Maias (1888), de José Maria Eça de Queirós
O Cortiço (1890), de Aluísio de Azevedo
O retrato de Dorian Gray (1891), de Oscar Wilde
Quincas Borba (1891), de Joaquim Maria Machado de Assis
As aventuras de Sherlock Holmes (1892), de sir Arthur Conan Doyle
A máquina do tempo (1895), de H. G. Wells
Drácula (1897), de Bram Stoker
A guerra dos mundos (1898), de H. G. Wells
Dom Casmurro (1899), de Joaquim Maria Machado de Assis
A cidade e as serras (1901), de José Maria Eça de Queirós
Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha
Tarzan (1914), de Edgar Rice Burroughs
Triste fim e Policarpo Quaresma (1911, folhetim), de Lima Barreto
Retrato do artista quando jovem (1916), de James Joyce
Ulisses (1918-21, folhetim), de James Joyce
A montanha mágica (1924), de Thomas Mann
O processo (1925), de Franz Kafka
O grande Gatsby (1925), de F. Scott Fitzgerald
O Castelo (1926), de Franz Kafka
Em busca do tempo perdido (1913-27, em sete volumes), de Marcel Proust
O lobo da estepe (1927), de Hermann Hesse
O amante de Lady Chatterley (1928), de D. H. Lawrence
Orlando (1928), de Virginia Woolf
Macunaíma (1928), de Mário de Andrade
O quinze (1930), de Rachel de Queiroz
Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato
Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley
Menino de Engenho (1932), de José Lins do Rego
… E o vento levou (1936), de Margaret Mitchell
Angústia (1936), de Graciliano Ramos
Capitães de Areia (1937), de Jorge Amado
O Hobbit (1937), de J. R. R. Tolkien
Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos
Finnegans Wake (1939), de James Joyce
Por quem os sinos dobram (1940), de Ernest Hemingway
Xadrez (1942), de Stefan Zweig
O Estrangeiro (1942), de Albert Camus
Fogo morto (1943), de José Lins do Rego
O pequeno príncipe (1943), de Antoine de Saint-Exupéry
Ficções (1944), de Jorge Luis Borges
A revolução dos Bichos (1945), de George Orwell
Sagarana (1946), de João Guimarães Rosa
Doutor Fausto (1947), de Thomas Mann
1984 (1949), de George Orwell
O tempo e o vento (1949-62, em 5 volumes), de Érico Veríssimo
O apanhador no campo de centeio (1951), de J. D. Salinger
O velho e o mar (1952), de Ernest Hemingway
Grande Sertão: veredas (1955), de João Guimarães Rosa
Lolita (1955), de Vladimir Nabokov
O Senhor dos Anéis (1954-55), de J. R. R. Tolkien
On the Road (1957), de Jack Kerouac
Gabriela, cravo e canela (1958), de Jorge Amado
Bonequinha de luxo (1958), de Truman Capote
Almoço Nu (1959), de William Burroughs
Laranja Mecânica (1962), de Anthony Burgess
A redoma de vidro (1963), de Sylvia Plath
A paixão segundo G. H. (1964), de Clarice Lispector
A sangue-frio (1966), de Truman Capote
Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez
2001: uma odisseia no espaço (1968), de Arthur C. Clarke
O poderoso chefão (1969), de Mario Puzo
As cidades invisíveis (1972), de Italo Calvino
Terras de sombras (1974), de J. M. Coetzee
Lavoura arcaica (1975), de Raduan Nassar
Entrevista com o vampiro (1976), de Anne Rice
A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector
O iluminado (1977), de Stephen King
O guia do mochileiro das galáxias (1979), de Douglas Adams
O nome da rosa (1980), de Umberto Eco
O centauro no jardim (1980), de Moacyr Scliar
A casa dos espíritos (1982), de Isabel Allende
A lista de Schindler (1982), de Thomas Keneally
O livro do desassossego (1982), de Fernando Pessoa
O ano da morte de Ricardo Reis (1984), de José Saramago
A insustentável leveza do ser (1984), de Milan Kundera
Os versos satânicos (1988), de Salman Rushdie
O pêndulo de Foucault (1988), de Umberto Eco
História do cerbo de Lisboa (1989), de José Saramago
Desonra (1999), de J. M. Coetzee
Neve (2002), de Orhan Pamuk
O filho eterno (2007), de Cristovão Tezza
Indignação (2008), de Philip Roth

Retirado de http://www.lendo.org/lista-classicos-literatura/ by André Gazola

Não vamos esquecer, é claro, que esta lista, apesar de bem feita, não está totalmente completa. Então, se quiserem comentar outras sugestões de leituras clássicas, podemos fazer uma nova postagem atualizando a lista.

Posted by Sthefani Curtz